terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pedro Abrunhosa - Voámos Em Contramão - Video feito por mim

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Desenhando silêncios...

                                                        (imagem Margusta)
Trago no regaço,
palavras de fôlego azul,
sob os pés a poeira dos beijos,
e nas mãos a (in)finitude do Universo,
em meus dedos tecido...

©Margusta Loureiro
* reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Do Amor...

            
                                    
                                                        (imagem por Margusta Loureiro)
Ama-me apenas hoje,
e mais um dia.
Apenas hoje meu amor,
sempre,
e uma vez mais...

©Margusta Loureiro.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Surreal evasão....


                                                (imagem por Margusta Loureiro)
Quando a noite cai,
e as saudades são asas,
o mar não me basta,
e tudo é tão pequeno!
Grande é apenas, esta vontade
de partir, em busca de ti...
Entendes-me ?
É no meu refúgio, para além do visível,
envolta de mágicos segredos,
que te bebo em cálice,
na essência de todas coisas...

©Margusta Loureiro.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Em delírio te sonho...


                                                  (imagem por Margusta Loureiro)
Desassossegas -me o sonho, num voo imaginário com asas de cetim,
em passos flutuantes, que sugam todo o silêncio dos meus ouvidos.
De pele colada ao lençol, embarco na tua viagem,
pássaro azul, campo de violetas , rosas vermelhas, jasmim...

E,
deslizas em desejo,
no meu corpo convulso,
nas órbitas de uma lua imaginária,
rascunho da madrugada,
que te aguarda,
em ardente espera,
no novo sol do amanhã...

©Margusta Loureiro.

Do teu corpo, a aurora nos meus olhos...

                                       (imagem por Margusta Loureiro)

Num olhar,
trespasso o teu corpo em silêncio...
Debaixo da pele palpita-te um desejo antigo,
nas línguas de um fogo (in) submerso,
ardor, ardente no acetinado da carne,
derramando nas noites a promessa.
das madrugadas onde o corpo arde.
No incêndio dos corpos,
abafa-se o bafo do vulcão,
com o sangue a explodir nas veias,
como um punhal de prazer,
a esquartejar os sentidos.

E, a tua alma habita-me,
sempre que a galope a aurora,
rasga a manhã, em busca da claridade,
transbordante em meus olhos....

©Margusta Loureiro

Trago em mim um deserto de palavras...

      
                                          (  imagem por Margusta Loureiro)

Sustento como se fosse um peso, a pena pesada das palavras, cujo coração se ausentou sem avisar, num grito de silêncio, sem poesia.
Na porta da casa, um deserto sedento de horas vazias, que se vão amontoando por entre as prateleiras da sala, esperando que o pó do tempo as cubra.
As tardes são sempre longas, quando a garganta se aperta na cegueira do sol. e no rosto despido ao vento agreste e seco, que chega em busca de água e de palavras. querendo sorver tudo num sopro de fala.
Mas o silêncio é tudo, e tudo o que não é, morre na distância, entre o coração e a palavra. Sucumbe ao peso dos dias, sem dias, com as horas e as datas vazias de sílabas. Já não as escuto e deixei de as olhar por dentro dos olhos.
Fundas são as noites, e as auroras tão tardias.
E na porta da casa, esse deserto, todos os dias...

©Margusta Loureiro.